domingo

desculpa aeo fuzuê

queria muito te falar de tudo o que acontece aqui dentro depois de toda a confusão. mas não consigo. é como se não existisse um porque em te falar de tudo isso que eu sou, porque na verdade eu não sou assim e me sinto tão inútil com relação a alguns sentimentos que não quero mais pra mim, em mim. sinto vergonha, a mesma vergonha que me tira o sono e me faz querer estar o mais longe daqui. ensaiei tantas vezes hoje. fiz tantos rodeios com minhas palavras perdidas que de tão perdidas acabei não dizendo nada e quase estraguei tudo outra vez.

agora continuo aqui, inquieto. querendo te trazer pra perto e não precisar te dizer nada porque até o nosso silêncio é gostoso de sentir. então, fico aqui apenas me perguntando o porque disso tudo.

tenho a pergunta, mas não sei a resposta.

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desculpe o fuzuê! mas toda essa minha bagunça é meu pior jeito de dizer que cada dia (quando o sol nos acorda), que cada dia assim tem me feito tão feliz que me faz perder o rumo, o controle.
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no fundo eu só quero que você saiba do tamanho da sua importância para mim. de como você tem o poder de traçar os meus sorrisos, de como você se tornou especial aqui dentro de mim, ocupando todos os meus espaços em branco sem pedir licença.

de como eu me odeio toda vez que a confusão acontece.
de como eu te adoro todos os dias (desde da hora de acordar até a hora de dormir).

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