segunda-feira

Conselhos muitas vezes são estranhos. Pois é, como se pode pedir pra alguém, que possivelmente tem uma noção totalmente distorcida de sua realidade, lhe dizer o que fazer, o que decidir, ou o que quer que seja?

Não sei se realmente todos vêem desta forma, mas acho isto uma banalidade da comodidade, isto mesmo, o cara toma como a melhor opção tomar alguma decisão seguindo a risca uma sugestão de outra pessoa; ao invés de chegar a sua própria conclusão, em trilhar seu caminho seguindo seu próprio raciocínio, suas emoções ou seu instinto. Chame como quiser, mas se o que te guiar não for teu, o caminho também não será.
Muitas vezes vejo pessoas que perguntam a outros, o que fazer em determinadas situações, por acharem que esta entende mais do assunto que ela mesma, mas quem entende mais de você, do que você mesmo?

Seguem-se listas do que fazer dentro de um relacionamento, o que fazer com aquela amiga que te deixa excitado, aquele cara que te chama atenção, aquela pessoa que te tira fora do sério. Listas onde descrevem traços fortes de caráter, pontos característicos de uma personalidade e que podem mudar completamente uma pessoa. Agora eu pergunto, porque pessoas insistem em ouvir cegamente um conselho?

Uma breve descrição da palavra já nos explica onde está o grande erro:
1. Parecer que se emite para que outrem o observe.
2. Ensinamento.
3. Lição.

Uma lição, um ensinamento é algo que de onde pode se retirar uma coisa proveitosa e que de fato nos ensine algo, nos faça mudar, crescer. Um conselho entendo eu, serve pra isso, nos ensinar a olhar pra nós mesmos ou pra situação que estejamos enfrentando, com outros olhos, nos faz prestar atenção em algo que de fato pode ter passado despercebido. Tirar lições é aplicar o que achar importante, proveitoso e não seguir de olhos fechados por cada indicação que nos dão. Isto é ser quem você não é.

Sei, pode parecer abstrato, às vezes nem eu entendo tudo isto que passa em minha mente e às vezes me deixa tonto, porém isto me incomoda.

Abraços.

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